quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Gente se feita de passos...


Erguia lentamente os olhos, e, a cada passo, tudo se apresentava como paisagem nova: Passagem pra um tempo onde cintilam as incertezas e florescem as possibilidades. Se, por um momento, temia a ameaça da queda de passos dados em terrenos desconhecidos, nem por isso paralisava ante o medo, seguia intermitente, porém, plena, na certeza que pra tudo no mundo há um jeito!

Sabia ainda que nada havia de tão importante, que nada poderia lhe apavorar tanto a não ser se perder de si por um percalço qualquer da vida. Mas se segurava e cuidava de si para não vagar distante do que lhe era essencial.

De bagagem leve, com olhar curioso e com astucia nos movimentos, seguia, e, dia a dia se fazia de matéria de vento ou terra. Construía-se das idas e vindas. Das pessoas e das ideias montava seu eu, e nunca era a mesma, e nunca queria parar de se transformar!

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