domingo, 13 de janeiro de 2013

Estranho



Estranho,
O corpo parece feito de algo
Que nem matéria parece ser.
Que nem real parece.
Que nem me parece existir.

Balança no vento
Não cai!
De lá pra cá, vem e vai,
Sem ficar,
E, sem partir

E os nós desatam,
Sem desenlaçar.
E as transformações
Correm lentas,
E, sentada na janela,
Minha alma contempla
O que não pode mudar...


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