Havia nela um medo que tornava impossível até a respiração. Evidente que sabia que esse medo não era daqueles tipos tolos que se sente sem saber porque, e por saber exatamente de onde vinha esse medo e como ele era fundamentado é que se tornava impossível abstraí-lo e simplesmente viver o risco como se as chances fossem fracionadas meio a meio. Claro que essa equação já havia sido feita inúmeras vezes em sua mente, e era certa que se contra fatos não há argumentos, contra números e equações exatas muito menos. A razão lhe provava que era impossível, o medo queria fraquejar, mas algo, que não sabia ao certo o que lhe fazia ir, e indo com o coração e as tripas na mão só esperava ainda ter colo caso caísse novamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário