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Ela baixou os olhos e morreu deu rir. Não era a primeira vez que ouvia sentimentalidades e versos tortos de carapaça quando realmente o locutor lhe desejava transmitir desprezo e agonia.
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Sentiu medo mais foi fundo. Sentiu através do olhar aquele calafrio na espinha e foi divertido como se tivesse numa montanha russa. No outro dia o jornal local noticiou seu suicídio de um pulo do abismo.
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Escreveu em um guardanapo: posso sentar aí do seu lado. E nunca mais saiu de lá.
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No noticiário lhe informaram que a crise do capital começara... não sabia o que significava... foi caminhando para o trabalho e viu as mesmas cenas de todos os dias e pensou que a tal crise começou a tempos...
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Ela se chamava Rafaela. Ela apenas! Porque a família ainda insistia em chamá-la de Mateus?
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Sorriu pra ela e deu a mão. Caminharam de mãos dadas a tarde inteira e como foi bom. Bom o suficiente para compensar a surra que ela levara do pai quando chegou em casa.
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