quinta-feira, 4 de abril de 2013

Paixão quando sem dor


Brincávamos de enlaçar as pernas,
E de encostar uma na outra as tetas
E as madrugadas eram eternas
Sublimes, quentes, perfeitas...

Sabíamos não ser preciso
Dizermos-nos duas metades, que, na junção se acerta
Pois na intensidade do gozo, da dor e do riso
Cada uma em si era completa...

E pela brevidade do tempo que existe
Pela eternidade sempre limitada
Cada encontro era um belo convite
Para aquilo tudo e mais nada!

E assim como uma chama acesa
Que esquenta com precisão
Vivemos  a bela surpresa
Do belo e sublime da paixão

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