quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Supremo da vida.



Se o mundo te for pesado e o cansaço te pegar, nêga,
Cai aqui no meu colo
E faz de mim a rede mundana
Em que o balançar te adormece...

Se padecer na fome e sede de afeto,
Tão em uso hoje em dia,
Faz de mim o teu alimento diuturno
Que eu vou te suprir de tudo que puder...

Se tiver choro pra chorar,
Empresto-te meus ombros
E faço de minhas mãos lenços
Pra consolar teu dodói...

E se não for nada disso,
Se for alegria e fartura
Desejo adocicado e candura
Fica ainda comigo
Pra gente compartilhar
E sendo felizes,
Poder transformar
O efêmero em necessário supremo da vida.




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