quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Poeminha pra daqui a pouco


Quando a soturna espera se converter em sorrisos, e,
A funesta solidão transformar-se em chegadas,
Os risos loucos, ritmos quentes, gritos ao vento e danças frenéticas
Já não poderão ser contidos.
Não poderão ser reprimidos,
Os gozos ao raiar do dia.
E, não sairemos às cinco e meia da matina,
Para pegar a condução para o trabalho.
E, com toda a certeza, não estaremos dormindo!
Estaremos, isso sim, por demais ocupadas, em verter nossos líquidos
E misturar nossa carne

Estaremos nos ocupando em desatar os nós,
Recuperar a vida e quebrar as correntes.
E não haverá muralha suficiente para nossa coragem.
Não haverão empecilhos demasiados para a nossa vontade.
E tudo será o que sempre deveria ter sido.
E logo, olhando o horizonte,
Pós vinte e quatro horas de prazer,
Decidiremos para todo o sempre:
Que pra vivermos a nossa vida
Não precisamos sofrer!

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