“Se” não é nada
Quantas vezes nos prendemos a ditas possibilidades do “se”
Esperando que o “se” seja mas o “se” não é
Passamos anos, meses, semanas horas, tempos no “se”
- Se ele me amasse ou se ela me amasse
- Se eu o amasse
- Se eu fosse mais gorda
- Se eu fosse mais magra
- Se eu tivesse mais dinheiro
- Se eu tivesse mais tempo
- Se minha vida fosse diferente
Mas nada no “se” é
“se” são apenas duas letras que unidas tem o poder
destrutivo de acabar com vidas que vivem simplesmente na projeção de algo que possivelmente
nunca será
“Se” não é terreno de agora
“Se” não é terreno de depois
“Se” não é terreno do que passou
“Se” é a ilusão que a nossa alma insiste precariamente em
alimentar pra fingir que é feliz
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