No silêncio
Deixo a tua matéria inerte
Pousar sobre meu corpo em fúria
A luxúria
Escorrega entre os pelos
E não há tempo que dê conta
Ou espaço onde caiba
A fluidez que emana dos poros
Imersas em uma dor
Que não é dor se não de prazer
A nossa consciência se dilata
E não existe sobre nós culpa
Medo ou julgamento
E pelo pulsar da nossa pele
Nós somos próprio universo
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