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Mulher dos meus dias e noites

Quero te dizer:

Que eu te amo

E que se puder e quiser

Eu quero e posso!

Por tudo que foi e será

E que não entram nos discursos alheios

Porque felicidade nunca foi motivo de comentário

Nessa humanidade autofágica que celebra a dor

Não te peço que esvaia

A dor ou o medo

Apenas que no cotidiano

Reconstruamos o sonho

No mesmo terreno

Que demoliremos o prédio velho e mal feito

Da dor